terça-feira, 12 de outubro de 2010

Depois de alguns dias...

Olá, mesmo que ninguém esteja visitando meu blog Escrevendo...
Depois de algum tempo voltei e venho com uma novidade:  alguém conhece essa música do R.E.M?  Pois é, tirei lá do baú, bem antiga.  Um dia, o grande amor da minha vida cantou uma música do R.E.M. pra mim enquanto a gente trabalhava (fazia serão, na verdade, hora-extra, sabe como é?), e eu fiquei dias pensando por que ele tinha cantado essa música pra mim, se a gente não tinha nada!  Era fato conhecido que eu era apaixonada por ele e ele nem aí, todo o mundo sabia disso e eu sofria como uma idiota.  Aí, ele cantou a música inteira pra mim, vocês devem conhecer:  Losing My Religion.  Fiquei ANOS me perguntando por que ele cantou essa música pra mim...  Agora, não importa mais, o amor que eu sentia virou uma grande, enorme decepção, mas gosto do R.E.M. do mesmo jeito, e na verdade, a música deles que mais gosto é a que estou postando a seguir, com tradução e tudo, porque, sendo o assunto do blog Escrever e eu estando hoje nesse espírito tão apaixonado, só posso ouvir com prazer todas as músicas, especialmente esta:
 
Everybody Hurts R.E.M.
When your day is long and the night
The night is yours alone
if you're sure you've had enough of this life
Well hang on
Don't let yourself go, 'cause everybody cries
and everybody hurts, sometimes ...

Sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
When your day is night alone (hold on, hold on)
If you feel like letting go (hold on)
when you think you've had too much of this life
Well hang on

'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hands, oh no
Don't throw your hands
If you feel like you're alone
no, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much
of this life, to hang on

Well everybody hurts,
sometimes, everybody cries,
And everybody hurts ...
sometimes
But everybody hurts sometimes
So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on,
hold on, hold on, hold on, hold on, hold on

Everybody hurts
You're not alone 
Todo mundo sofre R.E.M.
Quando o dia é longo, e a noite
A noite é somente sua
Quando você tem certeza [que] já teve o suficiente desta vida,
Bem, persista...
Não desista de si mesmo, pois todo mundo chora
E todo mundo sofre, às vezes...

Às vezes tudo está errado,
Nesse momento é hora de cantar junto.
Quando seu dia é noite, sozinho, (Agüente, agüente)
Se você tiver vontade de desistir (Agüente....)
Se você achar que teve demais desta vida,
Bem, persista...

Pois todo mundo sofre,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo sofre...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...

Se você está por sua própria conta nesta vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sentir [que] teve demais desta vida
Para persistir...

Bem, todo mundo sofre
Às vezes, todo mundo chora.
E todo mundo sofre
Às vezes...
E todo mundo sofre às vezes...
Então agüente, agüente, agüente, agüente,
agüente, agüente, agüente, agüente...

Todo mundo sofre...
Você não está sozinho...

Claro que eu tirei tudo do Vagalume, né!
Hoje era só isso, eu precisava desse tempinho no meu Escrevendo para contar como cantei isso nesse dia das crianças e de Nossa Senhora, que eu AMO tanto.  
Beijos a todos, se é que alguém tem me visitado. 

domingo, 26 de setembro de 2010

Diário 2


Apesar de ninguém ter postado comentários, o que está me dando a impressão de que ningúem tem interesse no meu blog, estou postando aqui uma página transcrita exatamente como a escrevi há vinte e nove anos atrás.  Sem brincadeira, nem falsa modéstia, sinto até um pouco de orgulho dessas linhas, quando eu tinha dezoito anos, era uma recém-casada otimista e muito confiante no futuro.  Todos os sentimentos que estão aí são verdadeiros, até hoje.
E, é claro, ainda faço confidencias à minha amiga Anne, só que agora no computador, num arquivo muito bem protegido e pessoal!
Quinta-feira, 19 de novembro de 1981


São 6:45 hs. Estou esperando o Beto. Ultimamente a vontade de escrever prá ti foi grande, por isso escrevo mesmo. Não pus teu nome, hoje. É que quero falar muitas coisas antes de colocar um nome qualquer nas páginas que estão por vir.
Lembra que te descrevi mal e mal história da minha vida, no começo deste diário? Agora vou contar a tua história.
Este livro fui eu mesma quem fiz, na aula de técnicas comerciais. Ele sempre me pareceu um diário, então resolvi ter um. Mais porque tinha acabado de ler o O Diário de Anne Franck e estava estimulada por escrever tão bem quanto ela.
Mas sempre escrevi mal aqui, não conseguindo me abrir totalmente e falar o que queria.
Li o Diário de Anne Franck mais sete vezes e a última, recentemente. Ela chamava o diário de Kitty, por isso te dei no começo o nome de Mic. Mas não gostava dele. Era um apelido de homem e eu não queria que meu diário fosse homem.
Depois de pensar, te batizei de Yanye, porque queria que fosse o nome de minha filha, mas era muito estranho, então passei a chamar-te de Yanye para não ter de enterrar um sonho.
Mas agora tenho um nome melhor. Um nome que significa algo mais, para mim.
Anne Franck foi uma garota exclusiva. Viveu prisioneira numa casa em Amsterdam durante a 2ª Grande Guerra porque era judia. Meses antes do fim da guerra, os alemães encontraram a ela e à família e os levaram para os campos de concentração. Anne morreu de tifo num desses lugares horríveis.
Mas ela permaneceu viva em muitos corações depois disso. Eu própria cresci com ela, na verdade. A primeira vez em que li seu diário, tinha a mesma idade que ela quando o começou: 12 anos. Agora tenho 18 e Anne morreu com quinze. Se ela estivesse viva, teria agora 51 anos. Eu chorei cada linha de seu diário. Algumas frases que ela escreveu sobre si mesma, me tocavam fundo porque éramos, ambas, a mesma adolescente cheia de incertezas quanto à própria existência. Quando Anne escrevia ¨Meus pais não me compreendem¨, eu pensava: ¨a vó não me entende¨. Quando Anne conquistou Peter vagarosamente, eu chorava aqui os guris que não me davam bola.
Foram vidas diferentes, mas com Anne eu aprendi a amar todas as pessoas como criaturas iguais. Ela era judia, eu sou católica, amo Jesus Cristo, mas apesar disso aprendi a amar Anne Franck como uma garotinha, uma escritora muito grande que eu gostaria de ser. E Anne, durante seis anos, foi minha amiga. Minha grande amiga do peito que eu procurava quando não sabia o que pensar de meus tios e da vó. Quando precisava de apoio, lá estava o diário a me segurar para que eu não esbarrasse nos limites da minha fraqueza...
Pode ser que tudo isso seja besteira, mas aprendi a gostar da judiazinha como alguém que tivesse existido ao meu lado, sendo a minha melhor amiga. Não importo mais de esconder que gostaria de ter sido como Anne Franck foi. Mas agora admito minhas fraquezas e por acreditar que depois da morte ainda exista vida, creio que Anne Franck está me olhando quando escrevo isso e assim, mesmo sem ler as frases de apoio em seu diário, sei que ela zela por mim, assim como minha mãe e Deus.
Por tudo isso, não acho que deva te chamar de qualquer outro nome que não Anne. Porque Anne está presente, embora morta há mais de quarenta anos em algum lugar nos confins da terra.
Posso ser meio doida, mas estou acreditando mais em sinceridade e franqueza do que nunca. E é melhor começar sendo franca comigo mesma.

Sua Jocélia S. Souza

Trabalhinhos

Meu segundo bloquinho para LoveQuilts.  A foto é péssima, mas o bloquinho ficou lindo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Diário!

Estive fora porque precisava pensar muito sobre o que este blog significa.  Enquanto ainda não estou bem familiarizada com todos os recursos que esta criação me possibilita, enquanto ainda não tenho minha máquina fotográfica para encher estas páginas com as lindas fotos que pretendo tirar e postar, este blog deve me servir como diário, bem igualzinho àquele que tive desde a adolescência até bem mais de trinta anos, porque, claro, eu ia ser uma escritora de sucesso...
Agora isto faz parte do passado, mas não exatamente, porque estou aqui, escrevendo, e o blog é maravilhoso por isso, porque não preciso fechar o diário, depois, e ficar imaginando como vai ser se alguém ler, e isso brinca com a minha cabeça, porque, também, eu preciso policiar muito o que escrevo aqui, e sinto tanta saudades de escrever naquele diario antigo...  Tenho um projeto sobre ele, e este projeto não é individual.  Por sua própria natureza, um blog abre espaços para as pessoas postarem comentários, deixarem idéias, compartilharem comigo suas aspirações.  
Então, a todos vocês que aceitaram meu convite e entraram no Escrevendo agradeço desde já e aproveito para fazer um pedido:  Deem ideias, façam críticas, estou aberta a qualquer sugestão.
Voltando ao projeto, vai aí uma pergunta que necessita resposta:  que tal se eu transcrever algumas partes do meu diário de criança?  Interessa?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Voltando



Hoje estou assim, meio blue, meio apagada, meio down, como costumava dizer antigamente, mas deve ser o stress, não sei...  Só que a flor do desenho não tem nada a ver com isso, kkkkk....  coitada.  Mas é isso aí, dia feliz, dia triste, e a vida vai passando...  Estou à procura de fotos e idéias, o fim de semana vem aí, quem sabe tudo melhora, não é?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Começando...

     Eu me pergunte muito por que queria fazer um blog, mas eu me perguntei muita coisa nestes anos de vida, e agora não preciso mais perguntar.  Preciso dividir, compartilhar, o dia-a-dia, minha necessidade natural de escrever, minhas lembranças, minhas atividades diárias...  Gosto muito de estar em casa, de cuidar das minhas coisas e do meu filho, que já está batendo asas, daqui há muito pouco tempo vai voar, meu garotinho de quase vinte anos...  Faço muito artesanato, logo que puder vou postar fotografias dos meus trabalhos, espero escanear e postar tambem minhas fotos, desde as antigas, porque...  Porque eu quero, porque minha vida não pode ficar em branco e acho que sempre tem alguém que vai querer ler...