Para quem adora ler, quem vive em livrarias ou adora ficar procurando novidades e livros antigos... Para quem gosta tanto de ler que adorou o advento da internet que nos possibilita essa troca tão rápida de informações, e para quem, assim como ler, adora escrever.
domingo, 30 de outubro de 2016
Um velho mundo novo
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
BULLYING
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
SENTA QUE LÁ VEM PEDRADA
Durante esta semana (de 11 de setembro de 2016 até hoje, 19 de setembro de 2016), tive oportunidade de encontrar vídeos, comentários e postagens diversas que variavam sobre todos os tipos de assuntos, desde o véu islâmico ao ataque às torres gêmeas em Nova York, do impeachment da presidenta à questão da fé em deus ou à falta dela, e por mais que eu tente encontrar lucidez, poucas pessoas que fazem vídeos, comentários ou postagens demonstram a lucidez que eu procuro, por isto esta postagem, hoje, para meio que desabafar o que andei sentindo nesta que posso considerar minha melhor navegação semanal.Tudo começou antes, é claro. Eu seguia uma página no Facebook chamada Quebrando o Tabu, porque falava sobre a liberação das drogas abertamente, e eu sou totalmente a favor disso, da liberação de todas as drogas. Seguia porque me encantava com as postagens, algumas, não todas, e porque acreditava que havia boa intenção. Aí, numa das postagens (procurei a postagem para linkar aqui, mas, como deixei de seguir a página, ficou difícil de achar), fiz um comentário assim: ”Se alguém ainda não entendeu porque sou a favor da liberação, eu posso desenhar…”Em menos de seis horas meu comentário recebeu 800 curtidas. Isso nunca tinha acontecido comigo, e foi subindo. A última vez em que eu vi, estava beirando 1300 curtidas só naquele comentário, naquele dia.Como quem me conhece e acompanha minhas postagens aqui, ou no Facebook, não sou uma menina ingênua e logo detectei que a grande curtição daqueles comentários provinha de pessoas que acharam legal porque curtem fumar um e sonham com um país como o do Mujica, onde tá liberado, e não queriam fazer uma reflexão séria sobre o problema das drogas em si mesmas. Foi aí que eu resolvi discutir o assuntos, lendo as respostas ao meu comentário, um por um, e fui respondendo, e a questão foi crescendo a proporções assustadoras. Mas, quando navego, eu abro o YouTube, eu espio alguma coisa no Google, vou, rápida e ativamente, procurando o que me interessa, não me mantendo restrita a um só tópico, já que muitos me interessam. No meio daquela discussão, muitos seguidores radicais de extremistas da direita se infiltrando e inclusive me ofendendo. Lá no YouTube, eu procurava vídeos sobre o ateísmo e num comentário meu feito a outra pessoa, um desses infiltrados me interpelou (no comentário que eu tinha feito à outra pessoa) e começou a tentar me enrolar falando sobre amor cristão e outras baboseiras, e quando percebeu que não conseguiria fazer isso, passou a tentar me seduzir e me fazer passar para seu lado, na maior cara dura. Tentou fazer uma questão de princípios morais (porque o ateísmo é somente isto) virar uma questão política, me chamando de prefeita (isto mesmo) e sugerindo uma carreira pública, que eu não tenho e não tenciono ter!Entre essas e outras, deixei de seguir algumas páginas porque naqueles dias eu tinha deixado de ser a favor do PT somente porque eu queria que o grito nas ruas fosse Volta Querida, e o PT só falava sai Temer. Agora, eu voltei, mas não seguirei mais as páginas. Mais que nunca preciso ser petista. Deixei de seguir a página Quebrando o Tabu (porque descobri que Luciano Huck está por trás dela), e no meu entender, ele tem uma postura extremamente machista e tendenciosa, então não faz sentido que eu, uma feminista extrema, siga uma página que dá muito pouca visibilidade a esta questão, mesmo que não seja a linha de pensamento da mesma.Há o canal do Pirula, no YouTube, que eu deixei de seguir por causa de um vídeo em que ele trata a questão do véu islâmico de maneira machista e muito incoerente.Perdi amigos e deletei alguns, porque cansei de ver hipocrisia e mentiras. Ao mesmo tempo, ganhei muitos seguidores, muitos amigos, e isto me faz feliz, mas ainda estou muito assustada. Adoro a internet, lamento que não tenha existido quando eu tinha vinte anos e muito mais garra que tenho agora. Há dois ou três anos eu era bem mais confiante e tinha muita certeza de que esse pessoal mais novo era muito engajado e inteligente e que ajudaria a mudar o mundo com suas visões lúcidas e sensatas. Mas, ou as crianças cresceram muito rápido, ou a mídia encampou e eles venderam seus ideais, como a maioria sempre fez, ou estavam apenas se enganando e, consequentemente, nos enganando.Um exemplo desses, mas de uma pessoa que não é tão jovem, é um canal de um professor (não sei se ele leciona história ou português) que se diz ateu e envereda por política, também. Esta semana, há uns dois ou três dias, ele fez um vídeo onde explica por que o STF não sofre influência e pressão do Senado ou do Presidente para julgar. Sim, nesta semana, quando todo o país já sabe que o STF é pau mandado dos políticos. Ao questioná-lo, como eu sempre farei, ele desconversou, enrolou os outros seguidores colocando a culpa em mim, como se eu fosse a ignorante e não entendesse a lei. Claro que entendo a lei. Sei como foi e por que foi escrita, mas entendo muito, muito mais de pessoas e suas intenções. São tantas as mentiras que vejo espalhadas pela internet, que não me espanto que as pessoas, que não tem o tempo que eu estou tendo neste ano (porque, quando eu estou empregada, dificilmente posso passar horas navegando) se deixem enganar com facilidade.Sim, o STF é tão vendido quanto todos os outros órgãos, infelizmente. Sim, a questão do véu islâmico é bem mais embaixo, não há como questionar isso, nem se uma página que se diz feminista posta uma matéria inteira sobre uma professora de inglês, refugiada da Síria e atuando no nosso país se diz “feliz com seu véu”, e não, a liberação das drogas não tem nada a ver com poder fumar seu baseado em paz e ficar viajando alheio à brutalidade e escravidão que a maldade e o egoísmo daqueles que possuem o poder da retórica não querem nos revelar.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
ZOAÇÃO
sábado, 10 de setembro de 2016
Correção e Desabafo
Há um enorme erro na postagem abaixo, a última deste blog, escrita em janeiro de 2015, e para que este blog continue confiável e sério, preciso corrigir urgentemente, já que a necessidade de escrever está latente e estou aqui, fazendo exatamente isto, portanto, vamos à correção e depois poderei divagar à vontade: na ocasião, ou seja, janeiro de 2015, eu estava envolvida em buscas espirituais e respostas para o sentido da vida, então, como nenhuma religião me satisfazia há muito tempo, encontrei no YouTube e em alguns outros blogs e sites algo que parecia ser a resposta, que parecia encaixar perfeitamente com o que eu tanto desejava. Sendo assim, através de canais que não quero denominar aqui, me deixei levar pela força dos argumentos e embarquei numa viagem que, se não me fez mal, também apenas continuou não me trazendo respostas. Todo o restante, que escrevi na referida postagem, continua valendo, mas a parte onde falo sobre o livro de Fritjof Capra, do Helio Couto e outras coisas relacionadas à espiritualidade não devem mais ser levadas em consideração, pelo menos no que diz respeito à minha pessoa ou crenças.
De lá para cá, muita coisa vem mudando minhas perspectivas e eu não parei no tempo, não parei de procurar respostas e não parei de aprender. O ceticismo, que vinha se instalando antes de eu encontrar o que agora, penso que é puro charlatanismo, voltou com força quando entendi o maior de todos os problemas: não importa o quanto a gente deseje, não importa o quanto se esforce, milagres realmente não existem e toda essa história de segredo não passa disso, mesmo, um segredo, literalmente.
Coisas boas acontecem às pessoas, sim, mas não apenas visualizando ou formando uma ideia em sua mente e desejando. Acontecem através de muito esforço mental, muito treinamento físico e intelectual e, se, aí vem, somente se você tiver a sorte de encontrar pessoas que colaborem para que seus objetivos sejam alcançados.
Para ser mais específica e clara e não haver dúvida, estudando e me informando melhor, compreendi que o assunto que vim corrigir, ou seja, o uso da mecânica quântica para explicar os milagres na existência humana, é um uso incorreto e indevido, e mesmo que algumas pessoas queiram continuar acreditando, e outras se aproveitem desse desejo para continuarem ganhando em cima desse desejo, eu, autora deste blog, descarto e vou em frente, agora não mais apenas cética, mas completamente descrente. De tudo. Compreendi, enfim, e foi muito doloroso, isso. Muito doloroso, mesmo. Compreendi que não existem milagres, que deus é uma ideia forçada, forjada e enfiada à força em nossa existência por pessoas que, na origem, tinham um objetivo único que era o poder. Hoje em dia, infelizmente, a situação é muito pior. Se, nos primórdios, alguns poucos se beneficiavam dessa imposição enquanto outros podiam também dela usufruir, atualmente é perigoso se manifestar sobre isto. Num mundo divido por religiões, mas onde podemos afirmar que mais de 90% tem fé em alguma coisa, é bastante complicado. Porque as pessoas comuns, como eu e você, que acreditam, realmente acreditam e não se atrevem a questionar, não tem dados para isso, não tem apoio para questionar e vivem sob um medo irracional e terrível que tem a ver com a certeza da morte. É apenas disto que as religiões e crenças se alimentam, da certeza de que todos vamos morrer, e do desafio (que é natural ao ego) à esta certeza. Se cria, então, uma vida pós morte, não importa de que modo ela seja, mas está lá, no inconsciente coletivo de bilhões de pessoas.
Abre-se a porta para as crenças.
Pronto, por hoje, tudo o que eu queria escrever/desabafar está dito. Como já expliquei antes, esta postagem foi apenas para corrigir a última. Eu poderia ter editado aquela, ter modificado, mas optei por não fazer isso, já que o blog é meu e eu escrevo aqui o que e como quero.
Qualquer comentário será bem vindo, e, se você quiser conversar comigo anonimamente, também será bem vindo.