Escrevendo
Para quem adora ler, quem vive em livrarias ou adora ficar procurando novidades e livros antigos... Para quem gosta tanto de ler que adorou o advento da internet que nos possibilita essa troca tão rápida de informações, e para quem, assim como ler, adora escrever.
terça-feira, 28 de abril de 2020
domingo, 30 de outubro de 2016
Um velho mundo novo
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
BULLYING
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
SENTA QUE LÁ VEM PEDRADA
Durante esta semana (de 11 de setembro de 2016 até hoje, 19 de setembro de 2016), tive oportunidade de encontrar vídeos, comentários e postagens diversas que variavam sobre todos os tipos de assuntos, desde o véu islâmico ao ataque às torres gêmeas em Nova York, do impeachment da presidenta à questão da fé em deus ou à falta dela, e por mais que eu tente encontrar lucidez, poucas pessoas que fazem vídeos, comentários ou postagens demonstram a lucidez que eu procuro, por isto esta postagem, hoje, para meio que desabafar o que andei sentindo nesta que posso considerar minha melhor navegação semanal.Tudo começou antes, é claro. Eu seguia uma página no Facebook chamada Quebrando o Tabu, porque falava sobre a liberação das drogas abertamente, e eu sou totalmente a favor disso, da liberação de todas as drogas. Seguia porque me encantava com as postagens, algumas, não todas, e porque acreditava que havia boa intenção. Aí, numa das postagens (procurei a postagem para linkar aqui, mas, como deixei de seguir a página, ficou difícil de achar), fiz um comentário assim: ”Se alguém ainda não entendeu porque sou a favor da liberação, eu posso desenhar…”Em menos de seis horas meu comentário recebeu 800 curtidas. Isso nunca tinha acontecido comigo, e foi subindo. A última vez em que eu vi, estava beirando 1300 curtidas só naquele comentário, naquele dia.Como quem me conhece e acompanha minhas postagens aqui, ou no Facebook, não sou uma menina ingênua e logo detectei que a grande curtição daqueles comentários provinha de pessoas que acharam legal porque curtem fumar um e sonham com um país como o do Mujica, onde tá liberado, e não queriam fazer uma reflexão séria sobre o problema das drogas em si mesmas. Foi aí que eu resolvi discutir o assuntos, lendo as respostas ao meu comentário, um por um, e fui respondendo, e a questão foi crescendo a proporções assustadoras. Mas, quando navego, eu abro o YouTube, eu espio alguma coisa no Google, vou, rápida e ativamente, procurando o que me interessa, não me mantendo restrita a um só tópico, já que muitos me interessam. No meio daquela discussão, muitos seguidores radicais de extremistas da direita se infiltrando e inclusive me ofendendo. Lá no YouTube, eu procurava vídeos sobre o ateísmo e num comentário meu feito a outra pessoa, um desses infiltrados me interpelou (no comentário que eu tinha feito à outra pessoa) e começou a tentar me enrolar falando sobre amor cristão e outras baboseiras, e quando percebeu que não conseguiria fazer isso, passou a tentar me seduzir e me fazer passar para seu lado, na maior cara dura. Tentou fazer uma questão de princípios morais (porque o ateísmo é somente isto) virar uma questão política, me chamando de prefeita (isto mesmo) e sugerindo uma carreira pública, que eu não tenho e não tenciono ter!Entre essas e outras, deixei de seguir algumas páginas porque naqueles dias eu tinha deixado de ser a favor do PT somente porque eu queria que o grito nas ruas fosse Volta Querida, e o PT só falava sai Temer. Agora, eu voltei, mas não seguirei mais as páginas. Mais que nunca preciso ser petista. Deixei de seguir a página Quebrando o Tabu (porque descobri que Luciano Huck está por trás dela), e no meu entender, ele tem uma postura extremamente machista e tendenciosa, então não faz sentido que eu, uma feminista extrema, siga uma página que dá muito pouca visibilidade a esta questão, mesmo que não seja a linha de pensamento da mesma.Há o canal do Pirula, no YouTube, que eu deixei de seguir por causa de um vídeo em que ele trata a questão do véu islâmico de maneira machista e muito incoerente.Perdi amigos e deletei alguns, porque cansei de ver hipocrisia e mentiras. Ao mesmo tempo, ganhei muitos seguidores, muitos amigos, e isto me faz feliz, mas ainda estou muito assustada. Adoro a internet, lamento que não tenha existido quando eu tinha vinte anos e muito mais garra que tenho agora. Há dois ou três anos eu era bem mais confiante e tinha muita certeza de que esse pessoal mais novo era muito engajado e inteligente e que ajudaria a mudar o mundo com suas visões lúcidas e sensatas. Mas, ou as crianças cresceram muito rápido, ou a mídia encampou e eles venderam seus ideais, como a maioria sempre fez, ou estavam apenas se enganando e, consequentemente, nos enganando.Um exemplo desses, mas de uma pessoa que não é tão jovem, é um canal de um professor (não sei se ele leciona história ou português) que se diz ateu e envereda por política, também. Esta semana, há uns dois ou três dias, ele fez um vídeo onde explica por que o STF não sofre influência e pressão do Senado ou do Presidente para julgar. Sim, nesta semana, quando todo o país já sabe que o STF é pau mandado dos políticos. Ao questioná-lo, como eu sempre farei, ele desconversou, enrolou os outros seguidores colocando a culpa em mim, como se eu fosse a ignorante e não entendesse a lei. Claro que entendo a lei. Sei como foi e por que foi escrita, mas entendo muito, muito mais de pessoas e suas intenções. São tantas as mentiras que vejo espalhadas pela internet, que não me espanto que as pessoas, que não tem o tempo que eu estou tendo neste ano (porque, quando eu estou empregada, dificilmente posso passar horas navegando) se deixem enganar com facilidade.Sim, o STF é tão vendido quanto todos os outros órgãos, infelizmente. Sim, a questão do véu islâmico é bem mais embaixo, não há como questionar isso, nem se uma página que se diz feminista posta uma matéria inteira sobre uma professora de inglês, refugiada da Síria e atuando no nosso país se diz “feliz com seu véu”, e não, a liberação das drogas não tem nada a ver com poder fumar seu baseado em paz e ficar viajando alheio à brutalidade e escravidão que a maldade e o egoísmo daqueles que possuem o poder da retórica não querem nos revelar.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
ZOAÇÃO
sábado, 10 de setembro de 2016
Correção e Desabafo
Há um enorme erro na postagem abaixo, a última deste blog, escrita em janeiro de 2015, e para que este blog continue confiável e sério, preciso corrigir urgentemente, já que a necessidade de escrever está latente e estou aqui, fazendo exatamente isto, portanto, vamos à correção e depois poderei divagar à vontade: na ocasião, ou seja, janeiro de 2015, eu estava envolvida em buscas espirituais e respostas para o sentido da vida, então, como nenhuma religião me satisfazia há muito tempo, encontrei no YouTube e em alguns outros blogs e sites algo que parecia ser a resposta, que parecia encaixar perfeitamente com o que eu tanto desejava. Sendo assim, através de canais que não quero denominar aqui, me deixei levar pela força dos argumentos e embarquei numa viagem que, se não me fez mal, também apenas continuou não me trazendo respostas. Todo o restante, que escrevi na referida postagem, continua valendo, mas a parte onde falo sobre o livro de Fritjof Capra, do Helio Couto e outras coisas relacionadas à espiritualidade não devem mais ser levadas em consideração, pelo menos no que diz respeito à minha pessoa ou crenças.
De lá para cá, muita coisa vem mudando minhas perspectivas e eu não parei no tempo, não parei de procurar respostas e não parei de aprender. O ceticismo, que vinha se instalando antes de eu encontrar o que agora, penso que é puro charlatanismo, voltou com força quando entendi o maior de todos os problemas: não importa o quanto a gente deseje, não importa o quanto se esforce, milagres realmente não existem e toda essa história de segredo não passa disso, mesmo, um segredo, literalmente.
Coisas boas acontecem às pessoas, sim, mas não apenas visualizando ou formando uma ideia em sua mente e desejando. Acontecem através de muito esforço mental, muito treinamento físico e intelectual e, se, aí vem, somente se você tiver a sorte de encontrar pessoas que colaborem para que seus objetivos sejam alcançados.
Para ser mais específica e clara e não haver dúvida, estudando e me informando melhor, compreendi que o assunto que vim corrigir, ou seja, o uso da mecânica quântica para explicar os milagres na existência humana, é um uso incorreto e indevido, e mesmo que algumas pessoas queiram continuar acreditando, e outras se aproveitem desse desejo para continuarem ganhando em cima desse desejo, eu, autora deste blog, descarto e vou em frente, agora não mais apenas cética, mas completamente descrente. De tudo. Compreendi, enfim, e foi muito doloroso, isso. Muito doloroso, mesmo. Compreendi que não existem milagres, que deus é uma ideia forçada, forjada e enfiada à força em nossa existência por pessoas que, na origem, tinham um objetivo único que era o poder. Hoje em dia, infelizmente, a situação é muito pior. Se, nos primórdios, alguns poucos se beneficiavam dessa imposição enquanto outros podiam também dela usufruir, atualmente é perigoso se manifestar sobre isto. Num mundo divido por religiões, mas onde podemos afirmar que mais de 90% tem fé em alguma coisa, é bastante complicado. Porque as pessoas comuns, como eu e você, que acreditam, realmente acreditam e não se atrevem a questionar, não tem dados para isso, não tem apoio para questionar e vivem sob um medo irracional e terrível que tem a ver com a certeza da morte. É apenas disto que as religiões e crenças se alimentam, da certeza de que todos vamos morrer, e do desafio (que é natural ao ego) à esta certeza. Se cria, então, uma vida pós morte, não importa de que modo ela seja, mas está lá, no inconsciente coletivo de bilhões de pessoas.
Abre-se a porta para as crenças.
Pronto, por hoje, tudo o que eu queria escrever/desabafar está dito. Como já expliquei antes, esta postagem foi apenas para corrigir a última. Eu poderia ter editado aquela, ter modificado, mas optei por não fazer isso, já que o blog é meu e eu escrevo aqui o que e como quero.
Qualquer comentário será bem vindo, e, se você quiser conversar comigo anonimamente, também será bem vindo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Trajetória
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
UNA COM DEUS Eu Sou
Quem acompanha meu blog, certamente não entende a que veio, assim como eu, muitas vezes, me pergunto. Seu nome (do blog), Escrevendo, dá a pista maior, que é minha vontade impulsiva de escrever. Mas um blog, ora, precisa de assunto.
Acredito que encontrei. Aqui, neste momento, estou passando por transformações internas que ainda não consegui absorver completamente, mas, como sempre aconteceu em minha vida em relãção a livros, caiu um em minhas mãos sobre o qual, mais tarde, quando terminar de ler, farei uma resenha. Agora, preciso transcrever um trecho porque fiquei profundamente impressionada. Sem contar o fato de que o livro literalmente caiu em minhas mãos, a um preço módico (R$ 5,00 na feira de verão de Itapoá, onde estou trabalhando).
São tantas coisas sobre esta feira, também, sobre eu trabalhando depois de oito meses de desemprego e insegurança, que é certamente assunto para outra postagem. A de hoje é especial. Então, para quem gosta de ficção que acaricia a realidade, ou, melhor dizendo, para quem adora a licença poética que transforma alguém como eu, você, ou o autor deste livro maravilhoso, Mikael Lenyer, em amantes da energia divina que nos compõe a todos.
O título do livro é: A Raça Divina. E o trecho que escolhi, das cinco páginas que li até agora, fala bem sobre o que comecei a sentir desde que me dispus a aprofundar os conhecimentos sobre Física Quântica e Espiritualidade. Este trecho está na página 17 do Prólogo e vou transcrevê-lo exatamente como foi publicado.
E nos giros febris da vida, com esmero e persistência, lançaram suas almas retumbantes, como imensas redes, nos vastos espaços negros além do sistema solar. Com pompa, encheram esse braço da galáxia com o barulho de seus metais transformados, de sua ira, de seus poemas e de suas paixões, gritando aos confins do negro infinito: SOMOS OS HOMENS, SOMOS A RAÇA DIVINA!
Já se vão séculos que nós, homens, domamos nossos medos e lançamo-nos confiantes ao espaço. Assim, determinados e afoitos, com as bençãos do tempo, atravessamos o escuro túnel das incertezas e singramos os oceanos infinitos. Com ardor e paixão, jogamo-nos esperançosos no negro espaço, que, descobrimos, teria somente o tamanho de nossos sonhos e de nossa confiança em nós mesmos.
Nossa vida sempre tem essa premência – não duraremos para sempre. Nosso tempo é finito! Quem sabe seja essa crença que nos faz afoitos e violentos. A morte nos exige pressa, inventividade, busca de novos caminhos – não podemos descansar; não podemos deixar que nosso caminho seja descontínuo, como várias vezes ocorreu.
…
Então, que o homem aprenda a ser gentil com as vidas diversas que sempre a acompanharam em sua longa estrada para que tenha direito a ela no futuro. Quem sabe quando este rempo virá?
Assim, peço a Deus que a esperança que tenho de que iremos acordar e reconhecer nossa loucura não seja vã e inocente, leve como uma poeira que se levanta, explode e se dispersa frente à tempestade negra e pesada que se anuncia, esmagadora e violenta, sobre o horizonte de nossos futuros. Afinal, surgimos há tantos e tantos milêncios e já passamos por tantas e tantas situações que, creio eu, algum dia, saberemos recohecer nossa ingratidão.
Mikael Lenyer
Por enquanto, era isso. Quando voltar, pretendo aprofundar estas questões colocadas, mas preciso ler o livro todo, e, como todo o Ressonante que pratica, (ver: Grupo de Estudos, Caminho das Palestras de Hélio Couto, Vídeos do Professor Laércio Fonseca) muitas vezes me parece ter milhares de coisas para fazer e falta tempo, mas, quando menos percebo, tudo está feito, porque FUNCIONA! Somos pequenos milagres, porque somos unos com Deus.
Amém. Namasté!
E, em tempo, um maravilhoso 2015!
sábado, 31 de maio de 2014
KINDLE
Então, consegui colocar o botão do Kindle para quem quiser ler meu blog no dispositivo fornecido pelo site da Amazon. Logo mais virei com os tutoriais, agora é muito tarde e vou dormir. Mas os blogs vem com tudo por aí, agora que eu consegui! E, o que é mais importante que qualquer outra coisa: é grátis! Totalmente!